O poeta deve não fingir a dor
Para que possa ser sentida
Só a alma sabe o que é um tremor
Deixado pela vida
Mostraste que sabias fingir
O coração nem sempre aguenta
O sentimento que no homem mostra
Não há quem sinta o mesmo que se lamenta
Se o sentimento fogaz
Pudesse ser facilmente disfarçado
Onde estaria o rapaz
Que estando contente e mal humorado
Sentiria em seu redór
E nas pessoas a quem é amado?
Compreendo o fingimento
Não percebo é tanto mistério
O coração deve se libertar
E não ocultando seu "olhar sério"
Para no seu interpretar
Não mostrar que o poeta
Não sabe o que sentir
Para não ser levado a sério
"Pessoa" não compreendas isto como um ataque
Mas como algo que se vive
És dos melhores que Portugal conheçe e sabe
O quão dificil é ser tu nesse tempo que progride
(Pequena resposta á teoria do fingimento de Pessoa, não com o intuito de o destruir mas com o intuito de lhe revelar o pensamento actual sobre o sentimento)
Caro amigo Poeta... Apraz-me dizer "Mudam-se os tempos mudam-se os sentimentos" pois quiçá no tempo do "Pessoa" ter que fingir certa e determinada dor, era a única forma para chamar a devida atenção afectiva (entre outras) de outras pessoas, algo que hoje em dia já não é de todo necessário isto porque as relações inter-pessoais são muito mais fáceis e intimistas. Qualquer das formas a tua "contra teoria" está muito bem fundamentada e não obstante ela ser de certa forma uma impertinente critica não deixa no entanto de merecer o meu sincero elogio pelo modo como a fizeste.
ResponderEliminarUm grande abraço... sempre a considerar a tua pessoa.