29 abril 2011

Fecho a porta ( para entrar em mim)

 

Porta fechada, sou eu mesmo

Ao som de uma balada a gisberta

Deixo aqui no fundo uma porta aberta

Para sentir esta música derretida

 

Entro em mim

Como se de um relâmpago se tratasse

Incubido de sentir as passadas

De um vento que me trespassasse

 

Mas não trespassa, sou pele e osso

Mais pele e carne do que o que o mundo seria

Afasto a alma que por este som flutua

Para viver hoje mais um dia

 

Olho para me manter longe

De jovens torturáveis e inocentes

Que por desgastar as mentes

Foram ser moldados pelo nada

 

 

BALADA DE GISBERTA