17 abril 2011

O poeta é um ser louco

 

O poeta é um ser louco

Esbarrado da realidade

Joga-se nas palavras como em pouco

Um governante procura liberdade

 

O poeta derrete a sua alma

Para olhar para o mundo sem que o vejam

Destrói o normal curso de uma água calma

Para criticar aqueles que não o desejam

 

Somos loucos, deficientes talvez

Mas nada no mundo nos pára

Somos invisíveis aos olhos  da sensatez

Ela própria teme as obras que o mundo não sára

 

O poeta é um ser louco mas imortal

No passado e futuro a sua voz venceu sempre e vencerá o mal

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