10 abril 2011

Uvas, o poema ( versão portuguesa)

 

Hoje, por mero acaso

Tenho uvas no meu lar

Veio-me á cabeça um poema

Para as homenagear

 

Uvas doces que o vinho estraga

Belas pela cor e pela ternura

Dão fama a terras de onde passa a mágoa

De um vinho seco e forte em altura

 

Uvas de queijo que o paladar enchem

Os reis e antigos faraós de contentamento

Mostram que reinar e um bom sustento

Para quem vive e viveu em outras eras

 

Uva amarela

Que o sol em ti passa e deu a cor

Sempre doce e bela

Limpa pela terra e glorificante ao amor

 

Uva preta

Forjada pela noite escura e pelas estrelas

Vendo no vinho o seu leque de aguarelas

Que dá paladar não só a Portugal

 

Em cachos vive a vida

Em liquido satisfaz o maior gosto

Seu aroma doce e terno como no mundo é sentida

Eleva o Porto no seu mais rico gosto

 

Poema ás uvas sinceramente se fez

Para provar um belo fruto agora português

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