O meu ser vai á rua
Sem palavras cantadas
Voz tenebrosa e crua
Armas apenas faladas
O meu ser vai á rua
Com o protesto na mão
Nenhum ser fardado me fura
Não andarei de espingarda na mão
O meu ser vai á rua
Sedento, fogaz
Poesia esta pura
Que a fúria me faz
Fúria do Mundo, fúria do homem
Fúria de um pais pequenino
O meu ser foi á rua
Fartado do bom gosto citadino
Não irei ao exército
É mau demais
Deitado sobre qualquer alma pura
Serei adulto por hoje ou mais… (sabe-se lá o que o tempo faz)