22 maio 2011

O meu ser vai á rua

 

O meu ser vai á rua

Sem palavras cantadas

Voz tenebrosa e crua

Armas apenas faladas

 

O meu ser vai á rua

Com o protesto na mão

Nenhum ser fardado me fura

Não andarei de espingarda na mão

 

O meu ser vai á rua

Sedento, fogaz

Poesia esta  pura

Que a fúria me faz

 

Fúria do Mundo, fúria do homem

Fúria de um pais pequenino

O meu ser foi á rua

Fartado do bom gosto citadino

 

Não irei ao exército

É mau demais

Deitado sobre qualquer alma pura

Serei adulto por hoje ou mais… (sabe-se lá o que o tempo faz)