02 junho 2011

Criança

 

Criança, alma frágil no meio do mundo

Criadora de prósperas realidades

Possuidora de apenas direitos

Que transformam os adultos em ferozes e meros cobardes

 

Deixaste a sonhar os adultos por te terem

Renasceste de um lar que a ti pertence

Para mostrar ao homem forense

Que a realidade não é o que todos vêm

 

O puro poder do conhecimento não te dá medo

Tens o mundo aos teus leves pés

No todo não sabes quem és

A tua vida é o teu próprio segredo

 

De um escritor a tua vida é florida

De um pintor é monumento de felicidade

Ser criança é viver á guarida

De um povo, terra, modelo de humildade

 

Sou criança em alma, poder na mente

Conhecimento no corpo descontente

Temo a criança que o homem trás ao mundo

Para satisfazer e compensar o mal profundo (ai este tenebroso vagabundo)

 

Oh Criança que contigo podem fazer o mal

Podem usar-te como instinto pulsional

Para fazer ao homem solenes vontades

Pela sociedade culpadas como fugas de mentalidades

 

Ser criança é ser sonhador

Poder viver num mundo de incertezas

Voar com príncipes, belas princesas

Fazendo magia com o sol impuro

 

Deixar correr o mundo da criança

É procurar o entendimento

O ser humano é dono de um movimento

Que nem a sociedade mais pobre parará

 

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