Olho para tudo á procura de alegria
Porém só vejo erro acumulado
Ou homens incultos na porcaria
Esfregando a pele por um qualquer telhado
Olho para alguém e firmemente
Vejo que não é dada importância ao interior
Pergunto, por vezes á voz dormente
Serei eu vindo de um planeta de amor
Não observo destruições
Para que não seja eu próprio destruído
Vejo Mulheres, homens aos encontrões
Pela vontade de dar a pata a um partido
Penso para mim:
Onde estarei se morrer?
Num Pais de bons costumes
De mãos de areia, armas impunes
Que por si só já o mundo não conhece
Que é a forma estragada duma certa prece
Feita por mares nunca antes navegado
Por corpos nunca ao chão deitados
Porque o orgulho é tanto em fazer o bem
Que no céu se deixa a espada, a mão desdém
Para que sejam homens, os abençoados