24 junho 2011

Vivo, sem que os outros saibam…

 

Olho para tudo á procura de alegria

Porém só vejo erro acumulado

Ou homens incultos na porcaria

Esfregando a pele por um qualquer telhado

 

Olho para alguém e firmemente

Vejo que não é dada importância ao interior

Pergunto, por vezes á voz dormente

Serei eu vindo de um planeta de amor

 

Não observo destruições

Para que não seja eu próprio destruído

Vejo Mulheres, homens aos encontrões

Pela vontade de dar a pata a um partido

 

Penso para mim:

Onde estarei se morrer?

Num Pais de bons costumes

De mãos de areia, armas impunes

Que por si só já o mundo não conhece

Que é a forma estragada duma certa prece

Feita por mares nunca antes navegado

Por corpos nunca ao chão deitados

Porque o orgulho é tanto em fazer o bem

Que no céu se deixa a espada, a mão desdém

Para que sejam homens, os abençoados