02 julho 2011

Do céu chove algo estranho

 

Do céu da terra me chove algo estranho

Não é lava, não é acido, não é muito menos ranho

Vive comigo e sempre dei valor

Quer seja poeta, estudante ou pintor…

 

Este algo é poderoso, colorido

Vive comigo desde que nasci

Sei que quanto maior sou maior é o sentido

De não querer perder nada do que senti

 

Chovem poetas, chovem corações

Puros que nunca se querem perder

Tornam-se amigos desde embriões

Pessoas que me sinto a proteger

 

É algo estranho, nunca antes visto

Tantos corações  bons a quem poder confiar

A nossa alma e os poder chamar

De tudo quanto melhor a nossa amizade

 

Sei que me tem chovido de todo o lado

Anjos impossíveis de substituir

Capazes de com um pouco de nada se divertir

Para dar mais animo ao meu fado

 

Gosto de vocês, pessoal

Nos maus momentos sei a quem posso ligar

Nos bons momentos sei quem gosta de me falar

Nem que a palavra seja pouca, o sentimento é grande

 

Por isso, apenas alguns serão meus queridos pequenos manos

Com poucos ou nenhuns leves enganos

Darei a minha vida a quem a merecer

Olhe para o coração que tem e será que me poderá dizer?

 

Dedico este a todos os que de mim gostaram

Pelos poemas, pelo coração que por vezes escondido

É mais vosso do que de mim sentido

Ao ponto de poder por vós uma bala apanhar sem queixume

 

Flávio Pereira