Do céu da terra me chove algo estranho
Não é lava, não é acido, não é muito menos ranho
Vive comigo e sempre dei valor
Quer seja poeta, estudante ou pintor…
Este algo é poderoso, colorido
Vive comigo desde que nasci
Sei que quanto maior sou maior é o sentido
De não querer perder nada do que senti
Chovem poetas, chovem corações
Puros que nunca se querem perder
Tornam-se amigos desde embriões
Pessoas que me sinto a proteger
É algo estranho, nunca antes visto
Tantos corações bons a quem poder confiar
A nossa alma e os poder chamar
De tudo quanto melhor a nossa amizade
Sei que me tem chovido de todo o lado
Anjos impossíveis de substituir
Capazes de com um pouco de nada se divertir
Para dar mais animo ao meu fado
Gosto de vocês, pessoal
Nos maus momentos sei a quem posso ligar
Nos bons momentos sei quem gosta de me falar
Nem que a palavra seja pouca, o sentimento é grande
Por isso, apenas alguns serão meus queridos pequenos manos
Com poucos ou nenhuns leves enganos
Darei a minha vida a quem a merecer
Olhe para o coração que tem e será que me poderá dizer?
Dedico este a todos os que de mim gostaram
Pelos poemas, pelo coração que por vezes escondido
É mais vosso do que de mim sentido
Ao ponto de poder por vós uma bala apanhar sem queixume
Flávio Pereira