09 julho 2011

Salazar, porque não vens?

 

No meio da fome, da crise

Chama-se a voz do poderoso salvador

Recordam-se tempos de glória

Para tentar abafar o terror

 

Chama-se Salazar para que retorne

Do seu Olimpo da morte antes concedida

Sabe-se que nada retornará ao que era antes

Pois a sociedade despreza a voz torcida

 

E lá está Salazar no seu belo banco

Agora luxuoso pois ele o construiu

A olhar para um pais que pelo frio económico

Quer a sua vinda para o mundo que se destruiu

 

Eu rio-me (diz ele permanentemente)

Tudo o que construi foi ,entre barcos e assaltos

Para o meio de lugares incautos 

E que nunca mais Portugal sentirá o seu cheiro

 

Invoquem-me pecadores inconscientes

Vós que agora votais nos governantes

Sois culpados desta destruição

Minha alma é santa agora que sois deleitantes

 

foto_002