No meio da fome, da crise
Chama-se a voz do poderoso salvador
Recordam-se tempos de glória
Para tentar abafar o terror
Chama-se Salazar para que retorne
Do seu Olimpo da morte antes concedida
Sabe-se que nada retornará ao que era antes
Pois a sociedade despreza a voz torcida
E lá está Salazar no seu belo banco
Agora luxuoso pois ele o construiu
A olhar para um pais que pelo frio económico
Quer a sua vinda para o mundo que se destruiu
Eu rio-me (diz ele permanentemente)
Tudo o que construi foi ,entre barcos e assaltos
Para o meio de lugares incautos
E que nunca mais Portugal sentirá o seu cheiro
Invoquem-me pecadores inconscientes
Vós que agora votais nos governantes
Sois culpados desta destruição
Minha alma é santa agora que sois deleitantes