25 novembro 2012
Carta nunca enviada a um poeta já falecido
Caro poeta, elogiando-te a escrita diversificada de temas e pessoas, compreendendo também a ideia da tua “Mensagem” te peço que deixes agora que este mero ser social, como tu o eras te siga os passos.
No teu livro e num outro de um tal Camões elogiaste e fortificaste o orgulho de Portugal numa época que os governantes eram mesmo de orgulhar, eu, agora neste século promíscuo, peço te o poder de criticar os portugueses e/ou os seus governantes recentes para pela poesia alguém poder acordar de um sono que depois da tua morte fora evidenciado ao longo de alguns anos.
Como tu, num poema chegaste a dizer:“Cansado do universo e sociedade/Da abstração que não finda o que é fundo/Do meu fatal pôr olhos sobre o mundo/ Pobre de amor e rico de ansiedade/Já nada me seduz nem me persuade", este mundo já não cativa porém ainda se cá vive, a sociedade erra e não há quem saiba ver os seus erros, o ser humano é agora capaz de errar e gozar com os outros pelos seus próprios instintos.
Como tal peço-te, caro poeta antepassado, que ilumines esta critica de modo a alguém aprender, a alguém lá longe perceber que Portugal só ouvindo o mal pode ser ressuscitado.
Quanto ao Homem em si, há muita escuridão no pensamento, há muitas ações que não são divulgadas para a subsistência de quem as faz e acha que é obrigatório fazer, portanto peço luzes também nesse aspecto.
Sem mais a tratar, despeço-me por horas não contadas