Não vivo para ser contado
E para viver á descoberta
Existo, meu ser enquadrado
Numa morada aberta
Não vivo para agradar ao mundo
Mas para o descobrir
No meu sono profundo
Tento na maldade não seguir
Na Terra que existe céu
No ser que vive por dentro
Há quem faça véu
Do que se é no momento
E ao alargar a vida
Descobre-se o que de fora existe
E tenta-se ser o que persiste