14 janeiro 2024

Não vivo por ser contado

 Não vivo para ser contado

E para viver á descoberta

Existo, meu ser enquadrado

Numa morada aberta


Não vivo para agradar ao mundo

Mas para o descobrir

No meu sono profundo

Tento na maldade não seguir


Na Terra que existe céu

No ser que vive por dentro

Há quem faça véu

Do que se é no momento


E ao alargar a vida

Descobre-se o que de fora existe

E tenta-se ser o que persiste