30 novembro 2024

Bebe-me sem Medo

 Tu, que sabes do que beber

bebe-me sem medo

Deixa-me dar te o poder

Da tua sede entreter

Não bebas já , conto-te um segredo


Fui planeado por ricos e pobres

dos que andei a beber

Deixei-me de coisas nobres

Fui criado pra te ver


Da lua fiz eu nova companheira

Decidi interessar-me pela poesia

Tu, que me bebes, de toda a maneira

Entende que nem isso eu queria


Bebes-me mas com cuidado

Sou demasiado perigoso

Se fores calinado, deves-me ter em pecado

Sou do mais venenoso


Mas bebe-me que estás á vontade

Deixa os líquidos submergir

Dou-te a qualidade por isso sem piedade

Bebe-me até cair