
Deixo voar
deixo que as terras se conheçam
com o meu sonhar
faço com que os amigos não esqueçam
o meu rimar
com o meu sonhar
faço com que os amigos não esqueçam
o meu rimar
e até ao fim nunca parei
de entender
que as coisas que hoje sei
não pensava saber
deixo voar pelas montanhas
a minha alma
conhecer todas as façanhas
de cada palma
tentarei até ao céu sempre chegar
se há coisa que não poço é deixar-me levar
de entender
que as coisas que hoje sei
não pensava saber
deixo voar pelas montanhas
a minha alma
conhecer todas as façanhas
de cada palma
tentarei até ao céu sempre chegar
se há coisa que não poço é deixar-me levar
é na poesia que encontrei
esta tal alegria pela qual não sei
se os meus braços se quebrassem deixava voar
cada palavra do meu rosto não te iria escapar
sei que não fui nem sou inofensivo
canto para a alma e te deixo o meu cativo
tento com isto um poema criar
sem dar por isso estou a cantar
Poema meu, premiado num livro de uma editora brasileira (antologia poearte. RJ)