27 dezembro 2010

Um poema ao sexo (bem, velhos prazeres)



Oh sexo que te desmembras
Sem prazer e mais calor
De boas almas te lembras 
Que deitam fora o teu tenor

Oh sexo que acalmas o homem
Deixando- o consumido no prazer
Que dás á razão
Alturas para desaparecer

Teus orgasmos duram 
Nunca se sabe o quanto
Teus ares perduram
No corpo de cada canto 

Oh sexo que te libertas
E te é tão difícil descrever
Homens de portas abertas
Só querem ter em seu prazer
 
E se o orgasmo demora
Não espera o sentimento
Libertam-se gritos de euforia
Perde-se a racionalidade em cada movimento

Depois, pronto, cá bem o kamasutra
Ensinar algo que o homem faz
Perder a razão em seu relento
Para mostrar o que se tráz

Em cada página a amargura
De alguém que fora agora usado
Para descrever em formosura
O movimento bem executado
O sabor bem largado
E o homem exercitado.