22 junho 2011

18 anos, mesmo corpo,mesmo ser, algumas diferenças

 

Passam 18 anos de pura imaturidade

Muda-se o ser, muda-se a cultura

Passa a vida pela fervura

De alguém que outrora se conhece

 

Poeta sou, sempre serei

Portanto duvido que algo me cale

O tempo que passe, que se rale

Por mim a mudança é só no corpo

 

Nunca quis ser santo

Apesar de já o ter podido ser

Prefiro viver por entre o manto

Que vê o pecado e o sabe prever e reconhecer

 

Soube, e vivi histórias loucas

Já parti mais em 3 anos que na vida toda

Porém a escapatória dava sempre ronda

Para fugir a sete pés enquanto outros ouviam

 

Ser adulto, agora e por enquanto

Estarei preparado? Logo se vê

Saberei, desconfiado pela TV

Tudo que não saberia por bom aliado

 

Ciência, és e sempre foste minha amiga

De doenças quererei saber

Os corpos amigos proteger

Nem que seja apenas pela palavra sentida

 

Esperem, pessoal, sei que a alguns já guardei lugar ao meu lado

Porém enquanto a minha alma e eu estiver trancado

Viverei como homem enfeitiçado

Por esta vida, de dor, sentimento e cultura