10 junho 2011

Do Que Nasce a minha poesia

 

A minha poesia nasce de mim

Que sou feito em cinzas por acaso

Deixo rastos de alma por onde passo

Para mais tarde recolherem e se lembrarem de mim

 

Sou capaz de mandar os óculos ao ar para sentir o vento

Sou capaz de me auto-rasgar para disso ser instrumento

De palavras que apenas eu uso como poesia

De inspirações que os outros meus amigos me dão para fazer magia

 

Sou capaz de dançar com os meus ossos um baile de aleluia

Estes que sairão já não fazem cá mais falta

Sou capaz de rasgar os testiculos de uma humanidade pura

Dando os seus frutos a mulheres que queiram mais malta

 

Bebo todos os dias o sangue que eu próprio escrevo

Para dar melhor uso ao meu sangue real

Parto todos os dias cada perna, cada nervo

Para sentir a poesia no seu dom mais carnal

 

Bem, só falta o cérebro, esse destruindo as sinapses

Destruo-me a mim mesmo, para dar á alma seu próprio sabor

Quanto ao coração, que bombeia em tenor

Destruo veias e veias em ternura de alma

 

Isto tudo para que me nasça a poesia

Para fazer florir mais uma planta

Para dar um gosto á alegria

De ser só alma num mar que espanta

 

Liquidos sanguíneos vinde cá

Sejais mais uma estrofe da minha vida

Uma vez que esta alma foragida

Não precisa de vós para estar calma

 

Meus amigos, façam de vós minhas memórias

Meus filhotes, meus irmãos

Esta poesia de histórias

Cabe a todos que na terra agem como saos

 

(Não me perguntem como é que eu me lenbrei de um poema destes, a sério, é tenebroso demais para ser lenbrado)

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