Ama, mulher, ama,
Deixa então te soltar
As amarras da sociedade
E faz-te voar e sonhar
Ama, mulher, ama
Sente o teu bem no vento
Fortifica esse sentimento
Por alguém que te vê na cama
No perigo das mulheres sois a mais gulosa
Capaz de em qualquer escrito, qualquer prosa
Deixares-te possuir pela ternura
Acabando em fúria literária poderosa
Sois…
Quem me serve de encantamento
Me faz a poesia ter mais dor manipulada
Quem, parecendo vir do nada
Me preocupa e dá sustento
Haverá poesia sonoramente mais bela
Que a poesia feita de amor
Caprichada pela mão de alguma donzela
Sentida pela voz de um macho tenor?
Fica a pergunta para as senhoras responderem
Uma vez que isto é para elas
Não sejais más, donzelas
A responder a tal duvida exclamada
Ama, mulher, ama
Sois belo e tenro fruto
Dar-vos-hei este tributo
Para que não perdeis tal chama