25 janeiro 2012

Estudar com a alma

 

O mundo perplexo prende-nos ao ensino

Até ao secundário em verso

O ser humano tem que lutar

Para deixar de ser menino

 

A luta configurada

Manda tudo ao ar

Há homens que nem por nada

Conseguem da boa matéria aproveitar

 

Concordo então, um novo incentivo

Estudar com a alma

Focar a coragem, o sentimento puro

Na vontade de ser grande

 

Para isso as palavras certas tem que ser ditas

O “coração” tem que ser acarinhado

Não se estuda as coisas pelo gosto

Estuda-se pelo carinho de um objectivo ao som da alma interessado

 

Não há pessoas sem futuro

Há pessoas sem conhecer o coração

Dar a alguém o sentir puro

De que contamos com eles não interessa o que depois farão

 

Já dizia o pessoa

“O sonho comanda a realidade”

O coração, o futuro

O corpo deriva como prisão ao obscuro querer do mundo

 

Para que é que se sente

Se se tem que estudar

Junta-se o orgulho a um coração deprimente

E se o sentimento prevalecer o corpo saberá como nos alegrar

 

Não é preciso choro mas força

Não é preciso desistência mas duplo objectivo

Se estudar fosse por si um incentivo

A diferença “burros” vs “espertos” seria acentuada

 

O que faz de um homem inteligente

Não deve ser só a razão

A mais pura e inconsciente esperteza

Começa sempre vinda do coração

 

Ai todo o homem cria mundos

Todo o homem diverge o seu saber

Para obras que ele próprio gosta

Ou para modalidades de inteligência que tem que conhecer

 

Não se faz do coração um homem

Para isso ele é auxiliado

Aquele ser que pela inteligência nunca é derrotado

Pode ter fraquezas que nunca pelo bem aparecem