31 julho 2013

Poemas na aldeia: arre mosca que chateias

Fogo! moscas que nem mortas
Vossas compadres nos deixam em paz
Voai moscas, fazei tostas
Mas na aldeia sois demais.

Mata-se a prima não falta empregada
Mata-se o genro vem a família toda
A coicidencia é danada
Que não há tantos primos que um só não morra

Moscas que me habituais
A esborrachar vosso império
Parte se uma vem mais
E em vez de aparecerem nos jornais
Vai tudo chorar ao cemitério

Ao menos uma coisa aprendemos
Família esborrachada é família unida
Mesmo que discutíeis 
É a nós que fodeis mais a vida