Injectei o meu sangue com poesia
E não doeu
Arde um pouco, nada em demasia
O sangue lá sabia que era eu
De vermelho sentiu-se agora capaz
De nos explicar a sua história
Não sabendo bem como o faz (e se faz)
Mas a hemoglobina sentiu-se fogaz
De mostrar que pode também ter memória