O tempo que as folhas caem 
Ao abandono 
Sobressaem 
Sem pedir dono 
Chama-se outono 
O tempo indeciso 
Ao luar
O beijo de narciso 
A pensar regressar 
Ao olhar indeciso 
De ver o tempo passar
Chama-se outono 
Ao tempo que quebra a maresia
Ao vento que move porcaria 
Às folhas que viram colorado amarelo
De tão ritual e tão belo
Chama-se outono 
Ao tempo frio e incerto
Ao ar que ama de perto
Ao pensamento frio e preocupado 
De tão só e em mal estado
Que nunca se prevê ao certo
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