18 julho 2011

Hepatite Auto-imune

 

De um fígado relativamente em bom estado

Um problema de reconhecimento é surgido

O órgão não se sente conhecido

E começa a ser auto-flagelado

 

Criam-se defesas contra mecanismos

Que originalmente ajudavam a evoluir

Fragmentavam pedaços grandes de matéria

Que sem essa quebra podiam nos mal impingir

 

Defesas em grande número geradas

Provocam então mau estar corporal

Vontades de sono inesperadas

Pois o corpo humano não se sente reacional

 

Vai-se perdendo lentamente

A vontade de continuar a agir

Nada se come e em consequência

Perde-se peso sem se poder medir

 

Tudo dói, tudo se ressente

As marcas podem ser então visíveis

Sangue é acumulado, como defendente

De enganos no órgão fogaz mas sensíveis

 

(esta doença não é muito grande por isso também não o é o poema)

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