25 novembro 2011
Sida, retrato da doença
É o ser humano poderoso
Sem o querer, infectado
Por um ser tenebroso
Que da informação das células quer ser criado
Eis que ele entra como individuo estranho
No poder de multiplicação celular
Transfere a sua informação
Que pensa que pode controlar
Acontece que a transferência
É só por si um engano
Este parasita burro mas prático
Tem um mecanismo estranho
Ele escreve a sua informação
Parecida ás nossas células
Para se aproveitar delas
Como se de nosso se tratasse
No inicio, o homem
Sente-se quente, em mau estar
Com pele vermelha mas que se pode
A uma gripe se igualar
A defesa do organismo é então lentamente afectada
Os seres lá vão andando
Destruindo e desativando
A barreira que temos, de células, bem formada
O ser humano é então seropositivo
Contém o ser vivo imponente
Capaz de contagiar toda a gente
Que deste homem se vir servido
Acaba-se então as armas
Não há defesa alguma
Qualquer coisa por este homem pode entrar
Fazer espuma, se aumentar
Mostrar ao homem como toda a doença é oportuna
Aparecem as doenças mais fracas e brincalhonas
Doenças que cada um de nós estaria protegido
Mas porque o sistema de defesa do homem está contraído
Tudo é aproveitado para que o homem morra por demasia