29 outubro 2015

Fujai humanos que a chuva molha

Fujai humanos que a chuva molha
Aqueles cujos pecados são diários
Lembrai vos que por muito que fujeis agora
Os vossos julgamentos serão templários

Vivei humanos, com medo da chuva
Só porque molha e constipa
Vós que menteis e enganais diáriamente
Sois acarinhados como a tulipa

Mas por muito que fujais ao vosso engano
Haverá sempre o destino
A chuva, que acumula o pecado insano
Não será muito melhor que o futuro divino

Fujai humanos que a chuva molha
Os que dela tem medo para os marcar
Um dia há-de chegar hora
Que não existirão guarda chuvas na mão
Pra pegar